quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Uma Verdade Inconveniente

"Nada é tão desesperador e alarmante quanto a VERDADE"
"Os 10 anos mais quentes do mundo estão entre os últimos 15"
"O número de furacões categorias 4 e 5 praticamente dobrou nos últimos 30 anos"
"O derretimento das geleiras duplicou na última década"
"Mais de 1.000.000 de espécies podem se extinguir até 2050.
No documentário "Uma Verdade Inconveniente", Al Gore apresenta dados alarmantes sobre o aquecimento global, degelo das calotas polares e elevação do nível do mar, analisando eventos como o furacão Katrina.
A humanidade está sentada em uma bomba relógio. Se a grande maioria dos cientistas estiverem certos, nós temos apenas dez anos para evitar a maior catástrofe que pode mandar nosso planeta inteiro para uma expiral destrutiva, de dimensões épicas, envolvendo climas extremos, alagamentos, epidemias e calor excessivo.
Isso é de interesse seu. De interesse de todos nós...

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

PLANTA DO DIA: BELDROEGA


Você já deve ter pisado em muitas delas, ou mesmo te-las arrancado achando que era "matinho" que crescia no seu quintal, sem saber que muitas dessas plantas consideradas "daninhas" são comestíveis e medicinais - e além de saborosas, são muito nutritivas. (...)

Uma Planta bem comum em várias regiões do pais é a beldroega (Portulaca oleraceae). As folhas e o caule podem ser consumidos crus em saladas ou refogados e as sementes comidas cruas ou misturadas na massa de bolos e pães. Além de ser deliciosa, a beldroega é rica em cálcio, ferro, proteínas e vitaminas A, B e C e ômega 3. As folhas são usadas em problemas digestivos e possuem ação diurética ; maceradas, podem ser aplicadas em queimaduras, em dores musculares; e como cicatrizantes através do uso como unguento ou cataplasma, aplicando de duas a três vezes por dia na região.

Dica: Experimente a beldroega alho e óleo, ou misture suas folhas e talos picados com tomate, temperando com sal, limão e azeite - fica um delicia!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Transposição vai enviar famílias de camponeses para periferia das cidades

Foto: Articulação São Francisco
Agricultores de Cabrobó, sertão de Pernambuco começam a deixar as propriedades para dar lugar às obras de transposição do rio São Francisco. Há três meses, a agricultora Joana dos Santos acompanha o vai-e-vem das máquinas do Exército que trabalham na obra de transposição do Velho Chico. Com o avanço da obra, daqui a alguns dias a casa onde ela mora há 24 anos será demolida. Ela e a família terão de tentar a vida em outro lugar. “A gente tem de sair porque não adianta ficar vendo a obra”, afirma.

A família do pequeno agricultor Rivaldo Novaes, que já foi indenizada, também vai aprontar as malas. O agricultor ainda não sabe onde e nem como vai recomeçar a vida. "Nós não temos outro ramo de vida. Até agora, a gente só sabe plantar cebola e arroz", diz.
De acordo com o Ministério da Integração Nacional, cerca de 1.900 famílias devem deixar suas casas para dar lugar às obras de transposição. De acordo com a Articulação Popular em Defesa do Rio São Francisco o número de pessoas atingidas deve chegar a 19 mil, já que, em grandes obras os órgãos costumam divulgar apenas 10% atingidas.
Nos eixos Norte e Leste, o projeto vai ocupar uma área de 30 mil hectares. Toda a área de caatinga já foi desmatada. A construção de uma das barragens segue em ritmo acelerado. De acordo com o Exercito responsável pela conclusão da primeira fase do projeto os trabalhos está dentro do cronograma e deve terminar em 2010.
Todas essas informações foram no jornal Pernambuco Globo Rural (clique aqui para assistir). No entanto, o que a matéria não fala é as milhares de famílias que serão atingidas diretamente pelas obras de Transposição do rio São Francisco, serão forçadas a migrar para regiões periféricas das grandes cidades, uma vez que, as indenizações não são suficientes para uma nova vida digna. Locais que, sem infra-estrutura para receber os novos moradores tendem a se transformar em favelas e bolsões de pobreza.
Em nota divulgada pela Articulação Popular em Defesa do Rio São Francisco e pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) as organizações alertam que “arrancar uma família de camponês da beira do rio e da roça, indenizando-a, é a mesma coisa que pegar um pé de banana e plantá-lo no asfalto. Sem terra e água, ele morre!.”
Os movimentos sociais estão mobilizados para tentar arquivar o projeto de transposição. Atualmente existem 17 ações tramitando na Justiça contra a obra. No lugar da transposição os movimentos querem a revitalização do São Francisco, projeto que seria baseado no Atlas Nordeste – projeto que prevê 530 obras pequenas e médias para abastecer com água para 34 milhões de pessoas em todo o Nordeste e Norte de Minas Gerais – e nas projeto ASA – que prevê 1 milhão de cisternas com mais de 140 tipos de tecnologias sustentáveis ecologicamente.

Com informações do jornal Globo Rural

MODIFICAÇÕES NA QUALIDADE NUTRICIONAL DA PLANTA

As modificações provocadas pelo uso de adubos químicos e agrotóxicos podem causar desequilíbrios na qualidade nutricional dos alimentos e sobre a saúde humana. Por isso, as plantas tratadas com agrotóxico tornam-se desequilibradas, diminuindo a produção de proteínas ou aumentando a degradação dessas substâncias. Como funciona esse processo? Por que a praga e o fungo respeitam uma planta sadia? Qual a relação entre equilíbrio metabólico da planta e resistência ao ataque de pragas e doenças? Uma planta desequilibrada pode influenciar na saúde humana ?


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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Agroecologia faz de assentamento modelo de sustentabilidade

Texto e Fotos por Mauricio Monteiro Filho

No meio da paisagem monótona do epicentro canavieiro do Brasil - a região de Ribeirão Preto, Nordeste do estado de São Paulo -, o assentamento Sepé Tiarajú, localizado no município de Serra Azul (SP), lembra um oásis de diversidade. Cravado entre lavouras de cana-de-açúcar, o terreno, que é o primeiro Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) paulista, está se tornando um modelo viável de produção alternativa à monocultura e um exemplo de reforma agrária bem-sucedida. Isso se tornou possível graças à opção do PDS pelo uso dos sistemas agroflorestais (SAFs).
Agnaldo cobriu seu viveiro para
proteger as mudas do sol fort

Os SAFs são formas de cultivo que associam árvores com espécies frutíferas e lavouras anuais, com ou sem a presença de animais. Na prática, permitem um ganho de diversidade em relação à monocultura, uma vez que mesmo lotes menores passam a gerar vários tipos de produtos e se tornam fontes de renda sustentáveis para pequenos e médios lavradores. Outra vantagem é que os SAFs não exigem o uso de insumos químicos e nem desmatamento, já que podem aproveitar a cobertura vegetal já existente.

Agnaldo Vicente de Lima, presidente da Associação Agroecológica Sepé Tiarajú (Agrosepé), que representa os assentados, é o produtor que há mais tempo implantou o SAF em seu lote. "Essa é uma bagunça que dá vida à terra", diz ele, referindo-se à aparente desordem de sua lavoura. Na área sob cuidados de
Agnaldo, há exemplares nativos dos mais diversos ecossistemas brasileiros: Cerrado, Amazônia, Mata Atlântica... E a lista das espécies que ele mesmo plantou a partir de mudas doadas, ou produzidas por ele mesmo no viveiro que mantém em seu lote, é infinitamente maior: açaí, manga, acerola, caju, coco-anão, flamboyant, milho, mandioca, abóbora...
Entre essas, há preciosidades que Agnaldo destaca com orgulho. "Tenho até jaracatiá, uma árvore que está quase extinta na Mata Atlântica", conta. A boa adaptação de todas essas espécies a suas terras, mesmo com a seca e o sol forte que castigaram sua plantação durante este ano, deixa Agnaldo otimista: "Agora, quero plantar araucárias".


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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Orgânico X Agroecológico, você sabe a diferença?

Por: M. humberto - Estudante de Agronomia UFAL/

Por estarem intimamente ligados a questão do natural acabamos por confundir essas nomenclaturas. A mídia trata de colaborar com isso muito bem. Na verdade existe uma grande diferença entre alimento orgânico e alimento Agroecológico.
A agroecológia é a junção harmônica de conceitos das ciências naturais com conceitos das ciências sociais. Tal junção permite nosso entendimento acerca da Agroecologia como ciência dedicada ao estudo das relações produtivas entre homem-natureza, visando sempre a sustentabilidade ecológica, econômica, social, cultural, política e ética. Basicamente, a proposta agroecológica para sistemas de produção agropecuária faz direta contraposição ao agronegócio, por condenar a produção centrada na monocultura, na dependência de insumos químicos e na alta mecanização, além da concentração de terras produtivas, a exploração do trabalhador rural e o consumo não local da respectiva produção. Ou seja, as práticas agroecológicas podem ser vistas como práticas de resistência da agricultura familiar, ao processo de exclusão do meio rural e homogeneização das paisagens de cultivo. As práticas agroecológicas se baseiam na pequena propriedade, na mão de obra familiar, em sistemas produtivos complexos e diversos, adaptados às condições locais e em redes regionais de produção e distribuição de alimentos.
Portanto, não se pode pensar em Agroecologia como “ciência neutra”, já que há em suas pesquisas e aplicações claro posicionamento político.
Ela se coloca como ciência comprometida e a serviço das demandas populares, em busca de um desenvolvimento que traga soluções sustentáveis para os diversos problemas hoje enfrentados na cidade e no campo.
Já o orgânico pode ser agroecológico ou não! Os produtos orgânicos não fazem uso de produtos químicos sintéticos ou alimentos geneticamente modificados. A filosofia dos alimentos orgânicos não se limita à produção agrícola, extendendo-se também à pecuária (em que o gado deve ser criado sem remédios ou hormônios), e também ao processamento de todos os seus produtos:
alimentos orgânicos industrializados também devem ser produzidos sem produtos químicos artificiais, como os corantes e aromatizantes artificiais. Pode-se quase resumir toda sua essência filosófica num desprezo absoluto por tudo que tenha origem na industria química. Todas as demais industrias: mecânica, energética, logística, são admissíveis desde não muito salientes.
Produtos orgânicos costumam ser significativamente mais caros que os tradicionais, tanto por causa do maior custo de produção, quanto pelo seu marketing (que explora uma imagem de "apelo ecológico").
Além disso esses produtos por serem orgânicos, não os livra de serem produzidos nos moldes da agricultura convêncional ou da monocultura, eles apenas não usam da quimica como principal meio de combate pragas e fazendo uso dessa propaganda,"livre de agrotoxicos", juntamente com a midia do "selo verde" que é uma certificação que impede o pequeno produtor de comercializar
seu produto como orgânico, que o mesmo alcança preços absurdos e atigem a um determinado tipo de consumidor, o de alto poder aquisitivo.


Fontes: www.guiabioagri.com
www.amaranthus.esalq.usp.br

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA AGROECOLOGIA

Por: João Antonio Firmato de Almeida

Os agroecossistemas abrangem comunidades de plantas e animais, bem como seus ambientes físicos e químicos, que foram modificados pelos humanos para produzir comida, fibras, combustíveis e outros produtos para seu consumo e para processamento. A agroecologia é o estudo holístico dos agroecossistemas, abrangendo todos os elementos humanos e ambientais. Enfoca a forma, a dinâmica e as funções do conjunto de inter-relações e de processos nos quais esses elementos estão envolvidos. Uma área usada para a produção agrícola, um campo plantado, por exemplo, são vistos como sistemas complexos nos quais também ocorrem processos ecológicos encontrados sob condições naturais tais como: reciclagem de nutrientes, interações predador/presa, competição, simbiose, neutralismo, comensalismo, protocooperação, amensalismo ou antagonismo e mudanças relacionadas a sucessão ecológica.


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terça-feira, 13 de novembro de 2007

SAF'S

O termo "agrofloresta" foi criado para designar um uso especial da terra que envolve o manejo intencional de árvores. Através da introdução e mistura de árvores ou arbustos nos campos de produção agrícola ou pecuária, obtem-se benefícios a partir das interações ecológicas e econômicas que acontecem nesse processo. Existem muitas variações nas práticas que caem na categoria de agrofloresta: na agrossilvicultura, as árvores são combinadas com culturas agrícolas; em sistemas silvopastoris, elas são combinadas com produção animal e em sistemas agrossilvopastoris o produtor maneja uma mescla de árvores, culturas e animais. Cabe ressaltar que a incorporação de árvores em sistemas de produção de alimentos é uma prática com longa história. Isto é especialmente verdadeiro em regiões tropicais e subtropicais do planeta, nas quais os produtores manejam árvores e animais juntamente com a atividade agrícola, a fim de satisfazerem suas necessidades básicas de alimento, madeira, lenha, forragem e para ajudar na conservação dos recursos naturais disponíveis na propriedade (solo, água, biodiversidade, entre outros). O ponto em comum entre a Agroecologia e os sistemas agroflorestais reside no objetivo: ambos pretendem otimizar os efeitos benéficos das interações que ocorrem entre as árvores, os cultivos agrícolas e animais, obter a maior diversidade de produtos, diminuir a necessidade de insumos externos e reduzir os impactos ambientais negativos da agricultura convencional. Esta afinidade de objetivos possibilita que os sistemas agroflorestais inseridos num contexto agroecológico de produção contribuam significativamente para o desenvolvimento equilibrado, integrado e duradouro tanto da paisagem natural quanto das comunidades humanas que nela habitam.

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sábado, 10 de novembro de 2007

Produção de sabão a partir da reciclagem o óleo comestível

O óleo usado nas frituras de alimentos, é jogado nas pias, ralos e solo. Provocando problemas ambientais do tipo:

- contribuição para o aquecimento global atraves da emissao de metano;
- enchentes pela impermeabilização do solo;
- barreiras na superficies dos rio, dificultando a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo a base da cadeia alimentar aquática, os fitoplânctons;
- contamição do meio ambiente com morte dos peixes;
- mal funcionamento das estações de tratamento de esgoto e por ae vai!

Então o reaproveitamento do óleo de cozinha para uma melhor qualidade de vida para a sociedade e sem falar na geração de renda.

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sexta-feira, 9 de novembro de 2007

IDENTIFICAÇÃO DE NIVEIS DE COMPACTIBILIDADE DO SOLO ATRAVES DE PLANTAS INDICADORAS

Muitas informações importantes para os estudos de manejo de solos podem ser adquiridas de maneira indireta. Sendo o solo o suporte principal das plantas, são elas que refletem as reais condições sisicas e quimicas do solos, tais como a disponibilidade de água, os niveis de compactação, a disponibilidade de nutrentes etc. Em solos compactados, para que se possa viabilizar a produção agrícola, faz-se necessario adotar tecnicas quem permitam a quebra das camadas de impedimento, propiciando assim condições para o desenvolvimento das plantas. No entanto, em alguns casos, os trabalhos de subsolagem podem ser feitos pelas próprias plantas, sendo essa capacidade limitada para cada espécie de planta.


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domingo, 28 de outubro de 2007

PASTOREIO VOISIN COM SUÍNOS: UMA NOVA ETAPA NA PECUÁRIA ECOLÓGICA

por Eng. Agr. Humberto Sório, Professor de Zootecnia da Universidade de Passo Fundo-RS.

Recebi um sem número de manifestações sobre o Santo Injustiçado, que o Manfred (editor), decerto com medo de alguma heresia, teimou em grafar com abre e fecha aspas. Heresia, digo eu, foi o que fizeram com o coitado do porco, tanto pelos preceitos religiosos, como pelos maus tratos que lhe impuseram desde o advento da dita agricultura moderna. Está na hora de libertar o porco do estigma da maldição e dos confinamentos. Quero ajudar nesse processo. Não poderia escolher melhor veículo do que o Boletim AGROECOLÓGICO, onde tudo o que diz atinge corações sensíveis e mentes abertas. Depois de ver o Pastoreio Voisin sair do ostracismo e do anonimato para a consagração, de Bagé para todo o continente americano, dos bovinos para todas as espécies de interesse zootécnico, inclusive a galinha, é uma missão estimulante essa de consolidar a suinocultura ecológica.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Os Animais na Agricultura Sustentável

Muito tem sido dito e escrito sobre a necessidade de animais nos sistemas agrícolas para torná-los mais sustentáveis, tanto do ponto de vista biológico quanto econômico. As vantagens da integração lavouras-criações têm sido exploradas, bem como as possibilidades de integração das lavouras e das criações entre si.
Nesse artigo, a integração dos animais numa agricultura sustentável será abordada sob outro prisma: o da complementaridade e/ou antagonismo com os mecanismos macro de manutenção da fertilidade do sistema, da sua operacionalidade, flexibilidade e economicidade.



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Controle Alternativo de Formigas Cortadeiras

As formigas cortadeiras são, há muito tempo, um sério problema que assola a agricultura nos mais diversos países do mundo, tanto em lavouras temporárias como permanentes, deixando grandes prejuízos e desalento aos agricultores.Tanto as formiga do gênero Atta spp., as saúvas, como do gênero Acromyrmex spp., as quen-quéns, são poderosas destruidoras das plantas cultivadas no nosso país, de norte a sul. De uma forma geral, as formigas cortadeiras não se alimentam propriamente do material vegetal cortado, e sim do micélio do fungo cultivado a partir desse material. Isto as torna “escravas” do fungo, ou seja, devem fornecer-lhe o material que melhores condições ofereça para ser decomposto. Portanto, seria mais correto dizer que é o fungo, e não as formigas, que tem preferência por esta ou aquela espécie de planta...
Embora isso seja até muito evidente, pois é possível observar que as formigas parecem selecionar aquilo que devem cortar e transportar ao formigueiro, ainda não estão claras as razões, quer fisiológicas, nutricionais ou ambientais, que determinam a opção por uma determinada planta, e não outra situada ao seu lado.
O que praticamente todos os jardineiros sabem é que as roseiras, na maioria das vezes, são as primeiras a serem atacadas, mesmo havendo outros materiais próximos e em abundância. Também os reflorestadores sabem que há uma nítida preferência por mudas novas, recém plantadas.
Há ainda uma série de teorias que correlacionam o ataque de formigas aos desequilíbrios ecológicos causados pela agricultura convencional, como se fossem uma resposta da natureza aos problemas agro-ambientais, sendo também a própria solução dos mesmos.


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quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Agricultura urbana: ensaio exploratório e pequeno mosaico de experiências

Marcio Mattos de Mendonça
Denis Monteiro
Robledo Mendes


O presente artigo aborda o tema da agricultura urbana, a partir de uma breve revisão bibliográfica e de experiências desenvolvidas na zona oeste do município do Rio de Janeiro e em outros contextos socioambientais urbanos. O conceito de agricultura urbana está em construção, mas vem sendo crescentemente utilizado. São considerados dois tipos de agricultura urbana: a periurbana e a intraurbana. A agricultura praticada nos espaços urbanos guarda relação com diversas questões, como por exemplo, segurança alimentar e nutricional, meio ambiente, saúde, agrobiodiversidade e geração de renda. Alguns elementos são importantes para a promoção da agricultura nos espaços urbanos, como a inserção do tema na agenda de debates e na agenda política. O enfoque agroecológico e as abordagens participativas são considerados fundamentais nesse processo.

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terça-feira, 23 de outubro de 2007

Produção Agroecológica Integrada Sustentável

Sistema Mandalla de Produção

Sistema de canteiros concêntricos é fácil de fazer e melhora a vida de pequenos produtores

Quem vê pela primeira vez acha a idéia um pouco estranha. Ao invés de uma plantação tradicional, os canteiros são circulares, formados ao redor de uma fonte d'água. A inspiração vem da mandala, símbolo cultivado desde a antigüidade que representa a relação do homem com o universo ou ainda os planetas ao redor do sol.
Idealizado pelo administrador Willy Pessoa, o sistema mandalla vem revolucionando a vida de agricultores familiares. A nova forma de cultivo faz parte da vida de mais de três mil pessoas que vivem em 50 cidades de 12 estados brasileiros.
O sistema tem até nove círculos concêntricos de dois metros de largura. No reservatório de água, o agricultor pode criar peixes e patos, cujas fezes fertilizam os canteiros. Os três primeiros círculos servem ao plantio de hortaliças. Os próximos cinco, para culturas diversas. E o último canteiro serve à proteção ambiental, podendo receber plantas nativas, medicinais ou frutíferas.
Com custo de 1.250 reais a mandalla deve ser implantada em área de 2,5 mil metros quadrados, podendo ser feita em dois dias. Não é necessário construir todos círculos de uma vez. Trabalhe o primeiro até estar todo cultivado e aí prossiga ao segundo até chegar ao último. As quantidades de materiais para a construção variam segundo o diâmetro das esferas. A primeira tem 31,4 metros de mangueira e a última, 131 metros.

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Bomba de Água Manual (FAÇA VOCÊ MESMO)

"Bomba de Água Manual" - Projeto desenvolvido pela ONG Sociedade do Sol.

A engenharia hidráulica evoluiu muito no último século, porém para algumas necessidades básicas como um simples bombeamento de água em circunstancias críticas ou sem recursos elétricos não temos uma ferramenta de fácil acesso. Sentindo a necessidade dessa ferramenta para bombeamento de água em diferentes condições e aplicações, fomos incentivados a desenvolver esse projeto. Uma bomba manual, leve, adaptável em inúmeras situações, de fácil construção e baixo custo.

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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Banco Mundial diz que biocombustível pode aumentar preço de alimento

Apesar de poder ajudar na redução das mudanças climáticas e da dependência do petróleo, o biocombustível pode também causar aumento no preço dos alimentos, no desmatamento das florestas e na disputa por terra e água. É o alerta do Banco Mundial (Bird) no Relatório sobre Desenvolvimento Mundial 2008 – Agricultura para o Desenvolvimento, divulgado pelo órgão na última sexta-feira (19), em Washington, capital dos Estados Unidos.

“A quantidade de grãos exigida para abastecer o tanque de um carro utilitário pode alimentar uma pessoa por um ano. A competição entre comida e combustível é real”, diz o documento, que fala ainda sobre a necessidade de governos e empresas investirem em pesquisas para a descoberta de matérias-primas diferentes dos alimentos básicos.
O Banco Mundial descreve o Brasil como “o maior e mais eficiente” produtor mundial de etanol (álcool combustível) a partir de cana-de-açúcar, que é de baixo custo. Mas ressalva que outros países em desenvolvimento têm poucas chances de chegar ao mesmo patamar com a tecnologia atual, de acesso restrito. De acordo com o relatório, dos cerca de 40 bilhões de litros produzidos em 2006, 42% vieram do Brasil, 46% dos Estados Unidos - que usam prioritariamente o milho - e 4% da União Européia.
O Bird avalia que as técnicas atuais têm favorecido quem produz em grande escala, mas cita cooperativas brasileiras que conseguiram incluir pequenos agricultores no processo.
O programa de biocombustíveis é um dos carros-chefe do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que rebate, com freqüência, críticas em relação à possibilidade de agravamento da fome. Segundo ele, o que leva pessoas a deixar de comer, na verdade, é a falta de dinheiro para comprar alimentos. O objetivo do governo brasileiro é estimular a produção de biocombustível na agricultura familiar.

(Fonte: Carolina Pimentel / Agência Brasil) VEJA AQUI

domingo, 21 de outubro de 2007

Panelas de alumínio são prejudiciais à saúde ou não?

O trabalho da Ciência é, muitas vezes, buscar respostas para temas polêmicos, que dividem opiniões. No caso das panelas de alumínio e os supostos riscos que elas apresentariam à saúde, uma posição definitiva parece distante.
A preocupação com o uso destes utensílios propagou-se pela Internet. A tese central é que, ao cozinhar nas panelas de alumínio, doses significativas da substância seriam transferidas para os alimentos.
O famoso e-mail, cujo assunto costuma ser "Alumínio: Útil mas Mortal", enumera um verdadeiro rosário de tragédias advindas dessa transferência: “o alumínio deposita-se no cérebro, causando o mal de Alzheimer (esclerose mental precoce) e expulsa o cálcio dos ossos, produzindo a osteoporose. Esse cálcio vai se depositar em outros lugares, produzindo bursite, tártaro nos dentes, bico de papagaio, cálculos renais... E também vai para dentro das suas artérias, estimulando a pressão alta e a possibilidade de isquemias cardíacas (infarto), cerebrais (trombose) e genitais (frigidez e impotência)”.
Curiosamente, a mensagem é citada no verbete Lenda Urbana da Wikipédia: “esta lenda cita estudos fictícios da Universidade Federal do Paraná ligando o uso de panelas de alumínio a resíduos deixados no alimento. O texto também cita uma legislação italiana, que supostamente proíbe o uso de panelas de alumínio em restaurantes”.

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Novo estudo aponta intoxicação de ratos por milho transgênico da Monsanto

Um novo estudo sobre os impactos na saúde de um tipo de milho geneticamente modificado da Monsanto apontou que cobaias alimentadas com o produto apresentaram 60 diferenças em relação às cobaias alimentadas com milho convencional em seus órgãos internos.
O estudo, desenvolvido pelo instituto de pesquisa Criigen, da França, revelou alteração nos tamanhos de rins, cérebro, fígado e coração, além de mudança de peso, de ratos alimentados com milho transgênico por 90 dias, o que poderia significar sinais de intoxicação.

Governo brasileiro anuncia novos parceiros em sua aventura nuclear

O presidente Lula deu mais um indicativo claro de que pretende turbinar o Programa Nuclear Brasileiro com a assinatura, na quarta-feira, de um acordo de cooperação nuclear entre Brasil, África do Sul e Índia. O anúncio, feito durante viagem à África do Sul, não forneceu detalhes de como o acordo será feito na prática. Declarou-se apenas que será monitorado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e que terá fins pacíficos.



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Pátio comestível

Manual prático de implantação de uma horta escolar

Como fazer uma horta?
Safra de algumas hortaliças
Aprendendo sobre os nutrientes encontrados nos alimentos
Higiene é fundamental no preparo das hortaliças
Como armazenar e preparar as hortaliças
Experiências práticas da horta na escola
Como aproveitar os alimentos da horta na escola e/ou em casa?


"Como educadores, de Sócrates em diante, reconheceram , a meta da educação não é o domínio de várias disciplinas, mas o domínio de si próprio. Ser responsável com você mesmo não pode ser separado de ser responsável com o planeta. Eu não sei de nenhuma fo rma melhor para transmitir esta lição do que através do currículo da escola, no qual o alimento assume o lugar no nível principal. Da horta, da cozinha e da mesa , você aprende empatia – para com os outros e por toda a criação ; você aprende compaixão; você aprende paciência e autodisciplina.Um currículo que ensina estas lições dá às crianças uma orientação para o futuro – e pode dar a elas esperança ."


Como fazer uma horta (CLIQUE AQUI)

Pátio comestível (CLIQUE AQUI)

Resumos de Fitopatologia

Resumo do livro de fitopatologia, os assuntos abordados na disciplina estão compilados nos Textos Didáticos abaixo e disponíveis para "download" no formato PDF (Acrobat Reader).

Elaborado pelo Prof. Sami J. Michereff
Laboratório de Epidemiologia de Doenças de Plantas/ UFRPE

Conceito e história da Fitopatologia
Conceito e importância das doenças de plantas
Etiologia e classificação de patógenos
Sintomatologia de doenças de plantas
Classificação de doenças de plantas
Fungos como agentes de doenças de plantas
Bactérias como agentes de doenças de plantas
Vírus como agentes de doenças de plantas
Nematóides como agentes de doenças de plantas
Outros agentes de doenças de plantas
Variabilidade de agentes fitopatogênicos
Ciclo das relações patógeno-hospedeiro
Epidemiologia de doenças de plantas
Princípios gerais de controle de doenças de plantas
Controle genético de doenças de plantas
Controle cultural de doenças de plantas
Controle biológico de doenças de plantas
Controle físico de doenças de plantas
Controle químico de doenças de plantas

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quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Trabalho escravo no brasil SEC XXI

beba Budweiser com preocupação!

Para ser mais honesta com seus consumidores, a empresa Anheuser-Busch deveria avisar nos anúncios publicitários de sua cerveja Budweiser: “Esse produto é fabricado com organismos geneticamente modificados. Beba com preocupação.” Análises feitas num moinho em Arkansas, nos Estados Unidos, usado pela empresa na fabricação da Budweiser revelaram a presença de uma variedade de arroz geneticamente modificado experimental da Bayer, o LL601. Segundo os dados coletados pelo laboratório independente contratado pelo Greenpeace, o arroz transgênico apareceu em três das quatro amostras recolhidas no moinho.

“A Anheuser-Busch tem que divulgar um comunicado claro a respeito do nível de contaminação genética do arroz usado para produzir a cerveja Budweiser nos Estados Unidos e divulgar as medidas que tomará para assegurar que seu produto não atinja os mercados externos da empresa,” afirmou Doreen Stabinsky, da campanha de Engenharia Genética do Greenpeace Internacional.

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Justiça volta a proibir CTNBio de liberar comercialização de milho transgênico


Fracassou a tentativa da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) de burlar ordem judicial e apressar as liberações comerciais de transgênicos. A juíza federal Pepita Durski Tramontini Mazini, da Vara Ambiental de Curitiba, determinou que a Comissão suspenda novamente as deliberações sobre as liberações comerciais de milho transgênico. Segundo a decisão da juíza, as normas recém elaboradas pela Comissão não atendem ao princípio da precaução e à Lei de Biossegurança e, portanto, deverão ser revistas. Com isso, as autorizações já concedidas para os milhos Liberty Link da Bayer e MON 810 da Monsanto estão suspensas.

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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

O Dia Mundial da Alimentação é celebrado no dia 16 de outubro de cada ano para comemorar a criação em 1945 da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). O objetivo do Dia Mundial da Alimentação é conscientizar o conjunto da humanidade sobre a difícil situação que enfrentam as pessoas que passam fome e estão desnutridas, e promover em todo o mundo a participação da população na luta contra a fome. Todos os anos, mais de 150 países celebram este evento. Nos Estados Unidos, 450 organizações voluntárias nacionais e privadas patrocinam o Dia Mundial da Alimentação e em quase todas as comunidades existem grupos locais que participam ativamente. Durante o Dia Mundial da Alimentação, celebrado pela primeira vez em 1981, ressalta-se cada ano um tema em que se focalizam todas as atividades.

Temas discutidos nos últimos anos:

2006-2007 - “O Direito à Alimentação”
2005 - "Agricultura e diálogo de culturas"
2004 - “Biodiversidade e Segurança Alimentar"
2003 - "Trabalhar juntos para criar uma Aliança Internacional contra a Fome"
2002 - “A Água, fonte da Segurança Alimentar"
2001 - "Combater a fome para reduzir a pobreza"
2000 - “Um milénio sem fome".

Uma das iniciativas relacionadas é a Campanha TeleFood, que utiliza programas de televisão e rádio, concertos, chamadas de personalidades famosas, eventos esportivos e outros acontecimentos para transmitir a mensagem de que é hora de se fazer algo para resolver o problema da fome no mundo. O objetivo do TeleFood é fomentar a conscientização e mobilizar recursos para microprojetos de segurança alimentar. As doações recebidas são utilizadas para centenas de pequenos projetos em países em desenvolvimento para ajudar os camponeses pobres a produzir mais alimentos ou gerar renda com a qual possam adquirir alimentos em quantidade e qualidade suficiente para dar de comer às suas famílias. A página web da FAO na Internet contém informações adicionais sobre os temas recentes do Dia Mundial da Alimentação e sobre o TeleFood.

DICAS IMPORTANTES

Caldas de fumo e sabão, bordalesa e sulfocálcica, emulsão de óleo, macerado de urtiga e outras receitas naturais são muito utilizadas na agricultura orgânica para combater pragas e são eficientes também no jardim.
A calda bordalesa é um fungicida eficaz e controla manchas nas folhagens; a calda de fumo é um bom inseticida e ainda ajuda a combater as lagartas; a calda sulfocálcica é indicada no combate a ácaros e ferrugem; a emulsão de óleo é usada contra cochonilhas, o macerado de urtiga espanta pulgões e o chá de angico combate as lagartas. Experimente e mantenha suas plantas livres dos venenos.


Macerado de urtiga

Ingredientes:

11 litros de água

100 g de folhas frescas de urtiga (use luvas para manusear a planta, pois ela causa irritações na pele).

Modo de fazer:

Misture as folhas de urtiga em um litro de água. Deixe a infusão agir por 3 dias, mantendo-a em um local seco e à meia-sombra. Coe e dilua o extrato em 10 litros de água. Este preparado pode ser armazenado por alguns dias (em local seco e arejado) para pulverizações preventivas nas plantas a cada 15 dias.

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Calda Bordalesa

Ingredientes:

1 saco de pano;

200g de sulfato de cobre;

200g de cal virgem e 20 litros de água.

Modo de fazer:

Com o saco de pano prepare um sachê com o sulfato de cobre. Mergulhe o sachê em 18 de litros de água por 3 ou 4 horas até que o sulfato dissolva. À parte, misture a cal em 2 litros de água e despeje na solução preparada com o sulfato dissolvido. Mexa bem.

Antes de usar a calda bordalesa, faça um teste de acidez: mergulhe uma lâmina de ferro no preparado. Se ela escurecer, não aplique ainda a calda no gramado. Acrescente um pouco mais de cal e faça o teste novamente. Caso a lâmina continue saindo manchada, adicione mais cal até que a lâmina não saia sem escurecer.

A calda bordalesa deve ser usada no máximo até o terceiro dia após o preparo. Em plantas pequenas ou em fase de brotação, não recomenda-se aplicar em concentração forte.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

I CONFERÊNCIA NACIONAL POPULAR SOBRE AGROENERGIA

Em Defesa da Soberania Alimentar e Energética
APRESENTAÇÃO:
A primeira Conferência Popular sobre Agroenergia é uma iniciativa dos movimentos campesinos, ambientalistas e de trabalhadores, com o objetivo de criar um espaço popular e independente de debate e proposição sobre os rumos das políticas nacionais de promoção da agroenergia.
A Conferência propõe-se também a analisar o contexto internacional e nacional e as forças que impulsionam a expansão do modelo agroexportador, de energia e recursos naturais, que impacta os povos em seus territórios e o ambiente do qual dependem para viver.
São esperadas 700 pessoas de todo o Brasil e da América Latina, entre dirigentes e representantes destes movimentos, formadores de opinião, formuladores de políticas públicas e atores que estão protagonizando a construção de alternativas energéticas descentralizadas e compatíveis com a construção de um modelo político de soberania popular sobre os territórios.
Análises conjunturais e criticas sobre as causas e impactos das atuais políticas para a agroenergia, somadas ao debates sobre experiências concretas e propostas políticas construídas no âmbito dos movimentos populares, capazes de promover à soberania alimentar e energética, devem colocar em cheque o atual rumo de expansão dos agrocombustíveis e apresentar outros caminhos possíveis.

DATA E LOCAL: 28 de outubro de 2007 – Centro de Convenções e Eventos de Curitiba.
29 a 31 de outubro de 2007 - Teatro da Reitoria – Universidade Federal do Paraná
Curitiba – PR.

OBJETIVOS:
- Popularizar as informações em torno da Agroenergia , abrir espaço para debates, avaliar e buscar espaços para implementar as propostas existentes;
- Realizar um balanço da atual situação, apontando as divergências e os desafios.
- Elaborar um diagnóstico, o marco inicial das articulações, nacionais e internacionais (América Latina) sobre o tema, para facilitar a crítica do modelo atual e a construção de nossa proposta;
- Diferenciar e disseminar a discussão na sociedade, apresentando propostas concretas, as alternativas encontradas, que podem ser introduzidas nas bases das organizações sociais buscando alcançar a autonomia;

PARTICPAÇÃO:
As vagas foram distribuídas entre organizações da Via Campesina, sócio-ambientalistas e movimento sindical.
A solicitação de inscrição deverá ser feita com Jakeline Pivato, preenchendo a ficha em anexo e encaminhando para o e-mail: jakeline@terradedireitos.org.br .

CONVOCAM:
Movimentos da Via Campesina ( MST, MAB, MPA, MMC, CPT , PJR, FEAB, CIMI), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rede de Integração dos Povos (REBRIP), Terra de Direitos, Núcleo Amigos da Terra/Brasil, FASE, Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS), Instituto Equipe de Educadores Populares (IEEP), Rede Evangélica Paranaense de Assistentes Sociais (REPAS), Cooperbio, Rede Ecossocialista, Fetraf, Feraesp, SindPetro, Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (DhESCA Brasil).

GREEN GOLD - OURO VERDE

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

MAIS DO QUE CONTRA A TRANSPOSIÇÃO A CARAVANA É A FAVOR DE SOLUÇÕES VERDADEIRAS

Ruben Siqueira*

A Caravana em Defesa do Rio São Francisco e do Semi-Árido Contra a Transposição cumpriu seu objetivo de recolocar, em nível nacional, o debate sobre o desenvolvimento do semi-árido e a situação do rio, questionando se a transposição é real solução ou mais problema para a tão sofrida região nordestina e para o próprio São Francisco. A transposição é como combater a fome construindo um imenso super-mercado, dizia, didático, o pessoal da Caravana. Isso só interessa à nova "indústria da seca", que ainda constrói fortunas e mantém currais eleitorais, inclusive para eleições presidenciais. Se o povo vai ter que pagar por água tão cara, subsidiando os usos econômicos intensivos em água (fruticultura irrigada, criação de camarão, siderurgia, etc.), ele tem o direito de saber a verdade e escolher se aceita ou não o "presente de grego". Mas isso lhe está sendo negado com a veiculação de peças publicitárias, intencionalmente mentirosas.

Mais do que "contra" um projeto falacioso, a Caravana apontou para a necessidade de aprofundar a busca de soluções reais para o reconhecido déficit hídrico de algumas regiões do semi-árido. Isso fez a diferença, venceu resistências, plantou dúvidas e conquistou adesões à idéia da convivência e não de combate às condições naturais do semi-árido. As soluções existem, como pudemos comprovar nas experiências realizadas por organizações populares congregadas na ASA, que já catalogou mais de 140 tecnologias viáveis para o meio rural. O "Atlas Nordeste" da ANA - Agência Nacional de Águas revela o diagnóstico das necessidades reais do abastecimento hídrico humano nas cidades do semi-árido e indica as soluções diversificadas e descentralizadoras de recursos, a um custo de 3,6 bilhões, metade do custo da transposição até 2010 (o custo total é de 20 bilhões!). Todos se perguntaram: por que não é essa a opção?

Foram visitados os dois maiores açudes do Nordeste, Castanhão-CE (6,7 bilhões de m3) e Armando Ribeiro-RN (2,4 bilhões de m3). Impressiona a quantidade de água estocada da região mais açudada do mundo, que é o semi-árido brasileiro: são 70 mil açudes, com capacidade de 37 bilhões de m3, dos quais apenas 25% são aproveitados. E o povo passando necessidade ao redor. Tal qual acontece em muitas regiões do São Francisco. O problema é mesmo gestão democrática e eficiente e não falta d'água.

Foi além de qualquer expectativa encontrar em todos os lugares tanta reação contrária ao projeto. Uma Frente Paraibana inaugurou-se em João Pessoa, congregando dezenas de entidades, como já acontece no Ceará. A Caravana foi oportunidade para ganhar visibilidade uma crescente onda popular por uma nova prática política, cada vez mais distante dos centros institucionais do poder. E por um outro desenvolvimento, econômica, social e ambientalmente equilibrado, em que o povo organizado demanda e é sujeito de soluções reais, como acontece tão fortemente no semi-árido. Ele só não é mero "entrave ao crescimento", como disse o Presidente Lula; ao contrário, é parte essencial do verdadeiro desenvolvimento sustentável.

A Caravana conseguiu sensibilizar autoridades para exigir do governo federal a retomada do diálogo sobre o desenvolvimento do semi-árido, a necessidade ou não da transposição e alternativas a ela. Governadores de Minas Gerais, Bahia, Sergipe e Alagoas se comprometeram com a reabertura desta discussão, inclusive em levar a questão ao Presidente.

Diante das ilegalidades, tais como os estudos de impactos ambientais incompletos e os impactos sobre populações indígenas sem consulta ao Congresso Nacional, cresce a expectativa de que o Supremo Tribunal Federal agilize o julgamento das ações contra o projeto e, em sessão plenária, decida sobre o mérito da questão e impeça definitivamente a obra.

A Caravana foi uma especial oportunidade de conhecer o Brasil, repensar nossas referências de vida e de trabalho, de desenvolvimento, de política, de nação... Se o Brasil ainda faz sentido, será para resolver as necessidades materiais e imateriais da maioria de seu povo, com suas diversidades e potencialidades, para um desenvolvimento equilibrado, auto-sustentado e soberano. A questão do semi-árido e no rio São Francisco pode ser a ocasião para que esse desafio comece, finalmente, a ser enfrentado com seriedade.

* Sociólogo da Comissão Pastoral da Terra / Bahia, participou da Caravana.

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Postado por baixosaofrancisco no Articulação Popular do Baixo São Francisco em 10/03/2007 06:44:00 AM

sábado, 7 de julho de 2007

TRANSGÊNICOS



Justiça acolhe pedido de organizações e suspende liberação de milho transgênico:. 02/julho/2007
Na última 5ª feira, dia 28/06/07, a juíza Pepita Durski Tramontini Mazini, Juíza Federal Substituta da Vara Ambiental de Curitiba - PR, suspendeu a decisão técnica da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) referente à liberação do milho Liberty Link da Bayer. A decisão foi dada na ação civil pública ajuizada pelo Idec, em conjunto com as organizações Terra de Direitos, Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (ASPTA) e Associação Nacional dos Pequenos Agricultores (ANPA).
A decisão da CTNBio não poderá surtir qualquer efeito até que sejam elaboradas normas de coexistência das variedades orgânicas, ecológicas e convencionais com as variedades transgênicas e até que sejam definidos os termos do monitoramento do milho LL. A liminar ainda impede a liberação do milho da Bayer nas regiões Norte e Nordeste antes da realização de estudos ambientais nas referidas regiões.
Outras liberações comerciais de variedades de milhos transgênicos que estavam previstas para votação já nas próximas reuniões da CTNBio também estão proibidas. Elas somente poderão ser examinadas após a elaboração de medidas de biossegurança que garantam a coexistência das variedades.
Na opinião da advogada do Idec, Andrea Salazar, "O Poder Judiciário deu mais uma demonstração de que os procedimentos da CTNBio são voltados antes à biotecnologia do que à biossegurança. Como no caso da soja transgênica da Monsanto, a obediência à legislação brasileira, ao direito dos consumidores e dos agricultores e o respeito ao meio ambiente cedem vez à pressa em liberar."
A definição de medidas de segurança, especialmente regras de coexistência, é essencial para garantir o direito de agricultores e consumidores poderem optar por não-transgênicos. É uma decisão que extrapola o âmbito das atribuições CTNBio por suas implicações socioeconômicas e deve ser assumida pelos órgãos federais competentes: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério do Meio Ambiente e Conselho Nacional de Biossegurança. As organizações da sociedade civil e os movimentos sociais irão cobrar do Governo Federal que reconheça e assuma sua responsabilidade na elaboração dessas normas.
Para Maria Rita, da Terra de Direitos, "A garantia do direito dos agricultores não terem sua produção contaminada por transgênicos e a preservação da ríquissima agrobiodiversidade do Brasil é uma questão de Política Pública. A CTNBio não têm sequer estrutura para definir isto. O Governo Brasileiro precisa iniciar um processo de debate envolvendo órgãos governamentais, agricultores, organizações da sociedade civil".


Histórico

Em 15/06, as organizações da sociedade civil (Terra de Direitos, Idec, ASPTA e ANPA) ajuizaram ação civil pública contra a União Federal com o objetivo de anular a decisão técnica da CTNBio que autorizou a produção, comercialização e consumo do milho Liberty Link da Bayer. A decisão foi dada na reunião da Comissão ocorrida no dia 16/05/07, mas publicada no Diário Oficial da União somente em 08/06/07. A ação judicial também pretende obrigar a CTNBio a definir normas previamente à tomada de decisões referentes às liberações comerciais.
As organizações fundamentam a ação em diversas ilegalidades que afrontam a legislação brasileira cometidas durante todo o processo de liberação, destacando-se: a inexistência de normas de liberação comercial na CTNBio; a falta de regras de monitoramento de OGM e coexistência; a desconsideração das questões formuladas e de documentos entregues por organizações à Comissão. Outro argumento apresentado é a precariedade e insuficiência das respostas da empresa proponente a uma série de questões apresentadas por membros da CTNBio.
Além disso, ponderam as autoras da ação civil pública que existem riscos à saúde e ao meio ambiente associados ao milho Liberty Link ignorados pela CTNBio, apesar de apontados em pareceres de membros da Comissão. Entre os riscos estão o uso de gene de resistência a antibiótico - o que não é recomendado pela OMS (Genebra) /FAO (Roma), o Conselho Internacional para a Ciência (Paris), a Royal Society (Londres), a Academia Nacional de Ciências (Washington DC); e o aumento da quantidade do agrotóxico glufosinato de amônio, o que provoca vários impactos ambientais e à saúde.
Em 18/06, a juíza federal proibiu a CTNBio de autorizar qualquer pedido de liberação comercial de milho transgênico até que fosse apreciada a liminar - o que seria feito após a manifestação da União no prazo de 72 horas.

domingo, 3 de junho de 2007

Sugestão, uma palavrinha “cabulosa” leve 3 pague 2:.

Definir bem a situação ou indução que os meios de comunicação em massa nos impõem diariamente em todos os lugares, diga-se de passagem agora até banheiros, é simples! Basta entender melhor a palavra SUGESTÃO. O dicionário define SUGESTÃO como: “Idéias ou sentimentos que se incutem em pessoas, provocando estímulos com um mínimo de reflexão ou totalmente sem ela. Pode ser dada a uma só pessoa ou a grupo (sugestão coletiva). “

Em várias experiências médicas realizadas, provou-se a eficácia da SUGESTÃO: selecionou-se um grupo de pessoas afetadas por determinada enfermidade, adotou-se um critério para o teste do medicamento dito “novo” SUGERIDO para a cura da enfermidade e Milagre!!! A ciência mais uma vez provou a atuação do inconsciente.

Igrejas fazem isso, propagandas fazem isso , pessoas fazem isso , políticos fazem isso e por fim todos estão sujeitos a isso “consciente” ou inconscientemente, alguns de forma mais especifica, outros nem tanto.

As SUGESTÕES podem ser diretas ou indiretas. Pode-se SUGERIR por meio de insinuação ou da ordem. Se nos disserem de modo positivo, que temos de fazer alguma coisa, é uma ordem. Será insinuação, se usarem a expressão: "Você pode fazer isto?". Quase ninguém gosta de ser mandado. Portanto, aceitamos melhor a insinuação que a ordem. Entretanto, tudo depende da pessoa, pois há quem atende melhor a ordem. É provável que exista neste caso necessidade inconsciente de ser dominado.

A repetição é um dos principais segredos para se obter resultado da SUGESTÃO, que deve ser repetida tanto quanto possivel . Temos prova disso com os anúncios/propagandas que nada mais são do que SUGESTÕES.

Aparentemente, o imensurável prazer de sentir-se satisfeito com o simples ato de adquirir algum bem ou mesmo ofertá-lo, esconde por trás as grades que fazem da sociedade uma grande prisão. Prisão essa, envolvida numa simpática caixinha com fitas vermelhas vistosas e uma SUGESTIVA placa de “leve 3 e pague 2” ou mesmo ... “Na compra deste belo produto você leva inteiramente grátis essa linda inutilidade para seu lar ou sua vida.”

Dificilmente pensamos na real necessidade de determinada compra, na SUGESTÃO capitalista subliminarmente embutida em uma “inocente” propaganda vista por milhares de pessoas em um horário nobre da TV e na sede irracional pela satisfação pessoal que a lógica leve 3 pague 2 nos proporciona cada vez que escutamos essas palavras mágicas da propaganda.

A SUGESTÃO de outros pontos de vista pode ser ate benéfica, mas pode coagir uma sociedade inteira silenciosamente e durante a novela das oito.

Agora eu sugiro que você comente ! Será que você pode fazer isso ?

; -)

M. Humberto, estudante de agronomia da U. A. CECA e membro do GAC.

“... preferimos morrer em pé que vivermos ajoelhados..."

; -)

segunda-feira, 12 de março de 2007

Projeto Alagoano Propõe Mudanças em Busca de Sustentabilidade do Território Sertanejo


Há séculos a indústria da seca vem aproveitando-se do nosso Nordeste. Em condições climáticas de baixa pluviometria, característica limitante ao cultivo agrícola; milhões de nordestinos sofrem com a escassez de água.

Políticas públicas ineficientes e tecnologias inadequadas fazem parte do joguete dessa indústria, causando desastres ambientais (desertificação, assoreamento de rios, extinção de nascentes pelo desmatamento das matas ciliares etc.) e desarticulação entre as comunidades remanescentes que se constituem em um grande contingente de pessoas analfabetas que por falta de opção sujeitam-se a tais atrocidades.

Visando solucionar problemas de tal natureza o Movimento Minha Terra – MMT, junto a movimentos sociais organizados, e o Grupo Agroecológico Craibeiras – GAC, vem impulsionando trabalhos na Região do Médio Sertão alagoano. Cursos, treinamentos, palestras, troca de experiências, reuniões entre representantes sociais (líderes comunitários, secretários de agricultura e outros) e pesquisas etnoecológicas vem sendo o foco do projeto em andamento.

O projeto “Transição agroecológica como estratégia para o manejo da caatinga: capacitação e articulação comunitária”; mobiliza 18 comunidades localizadas nos municípios, Carneiros, Dois Riachos, Maravilha, Ouro Branco, Olivença, Poço das Trincheiras, São José da Tapera, Santana do Ipanema e Senador Rui Palmeira; tem como objetivo principal, a coleta de informações de 36 práticas e manejos agroecológicos encontrados nas visitas às propriedades dos agricultores cadastrados e elaborar um material gráfico na forma de cartilha, o que poderá possibilitar uma agricultura moldada em princípios que possam levar à uma sustentabilidade do bioma caatinga.

Para aplicação dos questionários etnoecológicos, foram convidados estudantes dos cursos de agronomia e zootecnia da Unidade Acadêmica Centro de Ciências Agrárias – U. A. CECA, que fazem parte do GAC. Cada Participante é locado na casa de um agricultor, convivendo com a família e vivenciando suas necessidades por 3 dias, não interferindo no meio cultural e na forma de condução das tarefas agropecuárias dos produtores.

O produto das observações oriundas do período de convivência será parte integrante de um relatório contendo as principais práticas que possam ser inseridas em um sistema manejo agropecuário sustentável e de baixo empacto à biodiversidade da regiõa.

Espera-se que esse projeto seja impulsão de um reflexo voluntário da ação conjunta de novos órgãos governamentais e não governamentais. Com certeza os documentos originados desse projeto podem servir de base para construção de uma nova novela. Onde os atores não serão mais figurantes da grande industria da seca, mas sim protagonistas de um futuro melhor.

Wellington Costa, estudante de agronomia da U. A. CECA e membro do GAC.

“... preferimos morrer em pé que vivermos ajoelhados...”