sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Imposição das transnacionais: agrotóxicos e transgênicos

As práticas agroecológicas excluem do cotidiano do agricultor qualquer uso de agrotóxicos e também o plantio de sementes geneticamente modificadas, as chamadas transgênicas. Enquanto isso, as grandes empresas fornecem massivamente um pacote tecnológico formado por estes dois elementos. Ou seja, uma agricultura que abusa dos transgênicos e dos insumos químicos.
Hoje, no Brasil, são oito transnacionais que controlam o mercado de agrotóxicos, com um faturamento líquido total de mais R$ 10 bilhões só em 2004. Cada vez mais elas se fundem obtendo assim maior controle sobre o mercado na fixação de preços e até mesmo na definição de políticas públicas, já que seu poder econômico pressiona os governos. Estas mesmas empresas, que produzem herbicidas e inseticidas, controlam também o mercado das sementes geneticamente modificadas.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), há no mundo mais de um milhão de intoxicações acidentais por agrotóxicos todo ano. Cerca de 70% delas são de origem ocupacional, ou seja, em trabalhos que envolvem agrotóxicos. O uso destes insumos pode gerar doenças de pele, danos ao sistema nervoso e até câncer.

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