domingo, 11 de abril de 2010

Ciberativismo [ GREENPEACE x NESTLÉ ]


BRASÍLIA (DF), BRASIL — Documento assinado por mais de 40 entidades pede que projeto de lei que incentiva o uso de energias renováveis seja votado ainda este ano
De olho na consolidação de uma política nacional de energia renovável, o Greenpeace entregou nesta terça-feira um manifesto na Câmara dos Deputados pedindo que o projeto de lei 630/2003 seja votado ainda este ano.
Proposto em setembro do ano passado pela Comissão Especial de Energias Renováveis, o projeto prevê a criação de um fundo para fomentar o desenvolvimento das energias alternativas, entre outros incentivos no uso dessas fontes.  
O PL está paralisado na fila de votação do plenário da Câmara dos Deputados desde novembro do ano passado graças ao Democratas e ao lobby da indústria do carvão, atrasando o desenvolvimento da indústria do futuro.
O manifesto, assinado por 44 entidades, foi entregue ao relator da Comissão Especial, o deputado federal Fernando Ferro (PT-PE), e ao presidente da Comissão, o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que encaminhou uma cópia do documento ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP).

Manifesto por uma Política Nacional para Energias Renováveis


Nosso país possui um enorme potencial a explorar em energias renováveis, com o qual poderá gerar energia limpa para as atuais e futuras gerações, garantir empregos e ajudar no combate às mudanças climáticas, com a redução da emissão de gases de efeito estufa.

Você Sabia


A cor verde é usada como um emblema da ecologia. Na verdade, existem muitos produtos e artigos que pretendem ser ambientalmente amigável usando a cor verde para destacar a sua responsabilidade ambiental. No entanto, um relatório feito pelo químico alemão Michael Braungart ao The New York Times explica que o plástico com pigmento verde ou ainda o papel impresso com tinta verde são fontes de poluentes.
Co-autor do livro sobre design sustentável Cradle to Cradle, Braungart explica que a cor verde é tão difícil de se obter que na maioria das vezes são usados substâncias altamente tóxicas para estabilizá-lo. Assim, os plásticos e os papéis com pigmento verde não podem ser reciclados de forma segura, pois podem contaminar tudo aquilo que estiver em contato.
Alice Rawsthorn, no blog ecologiablog, cita alguns exemplos. O pigmento verde 7, o tipo de verde mais usado, é um pigmento orgânico, mas contém cloro. O pigmento verde 36 é composto de átomos de cloro e bromo, enquanto o pigmento verde 50 tem cobalto, titânio, níquel e óxido de zinco.
Segundo o artigo, muitas paredes pintadas com tinta verde, muito populares nos séculos 18 e 19, continham arsênico. Aparentemente, uma das pinturas, o verde de Scheele, pintado na Suécia na década de 1770, é considerado por alguns historiadores a causa da morte de Napoleão Bonaparte em 1821, pois uma pintura com essa cor cobria sua cela úmida na ilha de Santa Helena.
Longe de ser amigável com o meio ambiente… Quem diria? São fatos realmente curiosos.

sábado, 3 de abril de 2010

Economia Ecológica

A humanidade está passando pela mudança mais vasta, mais profunda e mais imprevisível de toda sua história na face da Terra. A diferença essencial em relação a todas as outras mudanças é que essa não se dá exclusivamente no seio das relações entre os seres humanos, mas nos próprios fundamentos da relação entre a civilização humana e o planeta no qual habita. O mito da inesgotabilidade dos bens naturais ruiu, mas a força inercial do modelo predador persiste.
O modelo civilizatório ocidental, alicerçado na exploração de seres humanos por outros seres humanos, e na intensa exploração da natureza por uma restrita elite mundial, já não tem mais sustentação. Dos 6,5 bilhões de pessoas que habitam o planeta Terra, apenas 1,7 bilhão pertence ao modo consumista e predador da civilização contemporânea. Para sustentar os caprichos dessa elite mundial são necessárias 2,5 planetas Terra para alguns, ou até seis planetas Terra para outros. Essa elite não está apenas no primeiro mundo, mas também tem seus nichos no segundo, terceiro e quarto mundos. Estender esse modelo de produção e consumo a todos os seres humanos é impossível pelos próprios limites desses bens em nosso planeta. Para sustentar esse modelo, pelo maior tempo possível para uma elite restrita, é preciso restringir o acesso dos demais a esses bens. O melhor mecanismo para selecionar os incluídos do modelo é aplicar as regras do mercado a todas as dimensões da existência. Quem puder comprar, entra. Quem não puder, está posto de fora. Aqui está posta a primeira encruzilhada entre a eco-nomia e a eco-logia.

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